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segunda-feira, 31 de maio de 2010

No sítio, foi um bom final de semana!


Para variar, sábado mal tinha clareado e eu já estava com o pé, ou melhor, com o carro na estrada. Fui bem cedo para o sítio, lá em Morro Redondo. Meu filho tinha ido na véspera, fiquei de levar os "acessórios de café matinal" para ele. Também tinha comprado um pelego para andar na minha pediça, aliás já estava com saudade dela.


Meu marido estava em Campinas, São Paulo, fazendo uma avaliação numa escola de Medicina. Ele é avaliador do MEC.
Minhas filhas,também não podiam ir, uma estava em Porto Alegre e a outra tinha estágio da faculdade.
O tempo estava esquisito, mas interessante. Não era muito frio, ora chovia, ora até fazia um "esboço" de sol. Estava mais convidativo para ficar dentro da casa, na volta do fogão a lenha ou "nas voltas das casas"(pertinho da casa).



Foi um ótimo final de semana, deu para curtir um tipo de vida, bem diferente do meu dia-dia na cidade.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Se eu pudesse....



Se eu pudesse sairia correndo da cidade...
Iria para sempre para zona rural....
Nosso Rio Grande do Sul é lindo...
Há lugares, fora da cidade, que nos dão uma paz...
Amo a terra, os animais, os vegetais.....
Adoraria um lugar para viver sem chorar (como na canção de Leonardo)....

segunda-feira, 24 de maio de 2010

É difícil ser magra!

É difícil ser magra! Ufa! Huuumm!!

A Gula é um dos sete pecados capitais, que nós, Cristãos, gostamos de ignorar, julgamos um pecado bastante aceito ou pelo menos tolerado.

Como médica sei muito bem de todos os malefícios da obesidade e do sobrepeso, mas nos últimos anos venho lutando para não passar de sobrepeso para o estado de obesa, ou seja, pessoa com índice de massa corporal(IMC) maior do que 29,9 kg/m². Aliás, o mesmo acontece com meu marido, que além do aumento de peso natural da idade, tem uma forte herança genética para obesidade.

No sul do Brasil, vizinhos dos uruguaios, mais árdua é a tarefa de "não engordar!". São muitas as opções de uma boa "mesa", nosso clima frio também contribui, pois aumenta a fome, além do mais nossas roupas de inverno ajudam a esconder as "sobras", ou melhor, "as bordas".

A televisão, nossa formadora de opiniões, é ambígua, tanto faz programas alertando sobre a obesidade, como também nos bombardeia com programas de culinária e propaganda de alimentos, restaurantes e afins.

Nossa programação de lazer e social, quase sempre acaba em alguma mesa de alimentos. São idas à restaurantes, jantares entre amigos, aniversários, casamentos e outras comemorações, onde a fartura de alimentos e bebidas calóricas é a tônica.

A cidade onde vivo, é conhecida como o local dos melhores doces do Brasil, Pelotas, que teve sua colonização principal, os imigrantes portugueses, que nos legaram receitas de doces maravilhosos. Essa arte de bem elaborar doces é até hoje muito cultivada. Todos os anos, nessa época é realizada a Fenadoce, onde "até as formigas acabam repugnando". Gosto de doces, mas minha grande paixão são as comidas salgadas.

Doces de Pelotas, bonitos, gostosos, "calóricos..."

Em Paysandú, Uruguai, enquanto esperamos a comida, um litro de cerveza Pilsen..."quantas calorias!"


No Mercado del Puerto, Montevidéo, antes do jogo da Seleção Brasileira de Futebol, 2009

Um passeio no Uruguai, com o marido, ele também é bom apreciador da boa comida!

Nosso fogão a lenha, no sítio, com certeza ele irá nos fornecer algumas "gramas" a mais! 2010

Confraternizando com amigos, Montevidéo.

Fomos abençoados por Deus que encheu a terra com os ingredientes para fazermos comidas que são deliciosas, nutritivas e até mesmo prazerosas.
Mas é difícil apreciar essas comidas em moderação, controlando nossos apetites, ao invés de sermos controlados por eles.
É difícil ser magra!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Tarde de chuva, com resfriado, em casa !

É terça-feira, dia de trabalho, são 15 horas, mas estou em casa.

Deitada em minha cama, acompanhada de minha amiga, cadelinha Pupy, olho pela vidraça do meu quarto e vejo a chuva. Aquela "chuvinha", de fraca a moderada, porém persistente. As folhagens que consigo visualizar balançam com o vento.

É que há três dias contrai um resfriado, daqueles próprio de mudança de temperatura, pois é outono, mas o frio já deu seu sinal aqui pelas "bandas do sul "do Brasil.

Dói um pouco a garganta, uma pequena dor de cabeça e aquela sensação de corpo doido. O nariz insiste em ficar obstruído, as vezes expele secreção, sem falar dos espirros que por vezes também querem fazer parte do conjunto desses sinais e sintomas dos quadros respiratórios virais.

Até hoje, pela manhã, trabalhei, porém uma colega, também médica da Unidade Básica de Saúde onde atuo, me liberou. Obrigada colega Cris.

Os medicamentos aliviadores desses sintomas, contém anti-histamínicos, dando aquela leve sonolência, mas vou lutar contra ela. Tentarei estudar um pouco de francês, pois em breve terei avaliação escrita e, confesso, ando um pouco atrasada com a matéria.

Apesar de estar com a saúde discretamente abalada, é muito gostoso curtir uma tarde de chuva em casa.

Boa tarde à todos. Vou seguir "meus afazeres de um dia, com resfriado, em casa!".

terça-feira, 11 de maio de 2010

Revendo amigos!




É muito bom rever as pessoas que um dia conhecemos, convivemos e gostamos tanto.

Nossos amigos de infância são dessa pessoas especiais, pois mesmo que o tempo e a distância tenham nos separado, eles sempre estarão vivos e presentes em nosso coração. É bom relembrar os momentos compartilhados, serão eternos em nossa memória, enquanto nossa saúde permitir e nossa vida existir.

Outro dia, em pleno meio de uma semana, recebi a notícia que uma grande amiga de minha infância estava em Pelotas. Acompanhava sua mãe em negócios de família. Telefonou para minha casa, após achar o nome de meu marido na lista telefônica, combinou vir almoçar conosco no dia seguinte, antes de retornar para sua atual cidade de moradia.

Nossas famílias já se conheciam, pois tinham parentes em comum, mas nós começamos nosso relacionamento em 1963, aos 5 anos de idade, no Colégio São José, no Jardim da Infância, como antes se chamava a pré-escola.

Na 1ª série do primário (atual 1º grau), nossa amizade se consolidou. Ficamos "carne e unha". Andávamos sempre juntas na escola, à tarde íamos uma na casa da outra, fazer os temas e após brincar.

Nos finais de semana geralmente também nos encontrávamos. Aprendemos muitas coisas juntas, além de ler e escrever. Adorávamos andar de bicicleta, brincar pelas calçadas (comum naquela época), fazer "travessuras"....

Nosso ponto mais em comum era a música. Gostávamos muito de cantar. Eu também aprendi a tocar violão, chegamos até fazer uma dupla, a Mini-dupla, para nos apresentarmos num programa infantil na Rádio Cultura. Era nos domingos pela manhã, éramos incentivadas e patrocinadas por meu pai, que também adorava a música.

Foram uns sete anos de intensa convivência. Porém aos 12 anos nossas vidas tiveram destinos diferentes. Minha amiga foi morar em Porto Alegre, pois seu pai foi trabalhar naquela cidade.

Eu continuei em Pelotas, lembro até hoje como foi difícil nos primeiros meses. Sentia muita saudade da amiga.

Nosso meio de comunicação passou a ser por cartas, no mínimo umas três por mês. Nas férias sempre que dava nos encontrávamos. Por muitos anos foi assim.

Já universitárias, nossa relação foi esmorecendo, o que seria natural. Quando casei ela foi uma das madrinhas. Quando morei por um ano em Porto Alegre, durante o mestrado de meu marido, voltamos a covivência, mas retornamos à Pelotas. Ela casou-se e foi morar em Guaíba.

No corre-corre de nossas vidas fomos nos distanciando, mas sempre lembro com muito carinho daqueles tempos.

Adorei revê-la naquele dia. Nossas vidas atualmente são bem diferentes. Seguimos carreiras bem distintas profissionalmente.

Ela veio acompanhada de sua mãe, hoje com 80 anos de idade, mas muito lúcida e sempre alegre e simpática.

Que bom rever minha amiga! Adorei....