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terça-feira, 23 de março de 2010

Cavalos puxando carroças


Imagem do Blog do ZH MOINHOS

O cavalo é um mamífero. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada. Os cavalos (Equus caballus) são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, pólo, provas de ensino ou de equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos).
Seu tempo de vida varia de 25 a 30 anos.Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais.
O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc. Também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar.
Os exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras. Os soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria".
Hoje, nas cidades, os cavalos ainda são usados para tracionarem carroças que recolhem o chamado lixo reaproveitável ou para transportar outros materiais pesados, como os da construção civil.
Esses animais são mal alimentados, mal ferrados, não recebem qualquer atendimento veterinário, sendo obrigados a trabalhar além de suas forças, mesmo doentes e famintos.
São maltratados com carga excessiva, horários exaustivos de trabalho. Alguns praticamente não tem repouso e, quando fraquejam, são açoitados, inclusive com instrumentos e em locais deliberadamente escolhidos para causar grande dor. Não há fiscalização quanto a origem do animal e a qualidade de vida.


No trânsito, são conduzidos por vias de grande movimento, em horários de pico, sujeitos a inúmeros acidentes, quase sempre fatais. Muitas vezes são conduzidos por menores em flagrante desobediência às leis de trânsito e à legislação de proteção à infância e adolescência.
Quando imprestáveis,são entregues à matadouros, quase na sua totalidade clandestinos, para um abate cruel e geralmente são repassados para o comércio como carne de boi.
Recentemente, meu filho adquiriu duas éguas para nosso sítio, a Gateada e a Chuva. Logo nos apaixonamos por elas. São lindas! Amáveis, gostam do convívio com as pessoas e de carinho, principalmente a Gateada.
Passam a maioria do tempo pastando, ganham complementação com rações, tratamento veterinário e têm água a vontade (temos um açude), em troca nos retribuem com pequenos passeios.
Embora eu não saiba "andar a cavalo", sempre apreciei esses belos animais e convivi com alguns na minha infância e adolescência.
Fico muito chocada quando vejo alguém maltratar esses equinos. Compreendo que o carroceiro os usa como seu "ganha pão", mas isso não justifica o abuso ao qual muitas vezes, esses animais são submetidos.
Hoje, quando eu vinha de carro do trabalho, presenciei uma dessas cenas. Eram meio-dia, a Av. Domingos de Almeida, no bairro Areal (Pelotas) estava bem movimentada. Em frente ao Instituto de Menores, havia uma carroça, super-carregada, parada sobre o quebra-molas. No solo, no asfalto, um pobre cavalo magro agonizava. Pessoas cercavam o cenário. Fui obrigada a passar ao lado de tal cena. O proprietário jogava água na cabeça do animal, tentando reanimá-lo.
Confesso que fiquei com um "nó na garganta" e com os olhos molhados....vivo revoltada com o sofrimento imposto aos animais.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Pescaria no sítio- saudades das férias!!!!!



Sr. Nei, um dos pedreiros, no açude colocando a rede (carpa é pescada desse modo)

Sr. Sérgio, auxiliar de pedreiro, puxando a rede.

Fevereiro, temperatura de 30º C, a cidade "fervendo", praias vizinhas cheias de gente. Nada melhor do que em plena quarta-feira, estando de férias, passar o dia no sítio.
Foi o quê eu e meu marido fizemos em vários dias dessa semana.
Ao amanhecer, já nos preparávamos para ir ao nosso Cerro Alto, Morro Redondo.
Estamos sem poder desfrutar totalmente o local, pois o chalezinho está em reforma. São algumas coisas que tinham que ser refeitas no verão, pois as chuvas costumas não ser tão longas e recorrentes quanto na maioria de nossos invernos.
Mesmo assim contamos com um bom galpão. Ele tem um portão que se abre para uma belíssima e descansante paisagem. Não é um local muito abafado, além de se poder usar a cozinha dos funcionários, que lá estão. Essa fica junto as peças do galpão, usamos para realizar pequenas coisas (aquecer água do chimarrão, colocar refrigerante, frutas e cervejas no refrigerador, por exemplo).
Encontra-se lá o alambrador, sr. Jorge, sendo que agora falta pouco para todas as áreas estarem aramadas e separadas em piquetes. Também estão o sr. Nei e seu irmão Sérgio, na parte de reforma do chalé e outras pequenas arrumações.
O sr. Nei nos aguardava para a pescaria prometida em nosso açude. Lá há carpas capim e jundias, numa boa quantidade, sendo até recomendável a pescaria, para evitar a super-lotação (explicação dada pelos "entendidos" no assunto, sou leiga).
As carpas pequenas eram recolocadas no açude, só as grandes foram aproveitadas.
Meu marido, exibindo uma das carpas.
Sr. Nei, o "chefe" da pescaria.
Sr. Jorge, o alambrador, carregando as carpas para serem limpas.

Foi um dia muito agradável. Pena mas hoje já é 22 de março, o meu trabalho íniciou e o que era bom acabou: As férias!).