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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A arte de fotografar (lembrando um amigo)

Um pouco da história da fotografia
heliografia de Niépce










Nicéphore Niépce 1795

Em 1793, junto com o seu irmão Claude, oficial da marinha francesa, Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833) tenta obter imagens gravadas quimicamente com a câmara escura, durante uma temporada em Cagliari.
Aos 40 anos, Niépce se retirou do exército francês para dedicar-se a inventos técnicos, graças à fortuna que sua família havia realizado com a revolução. Nesta época, a litografia era muito popular na França, e como Niépce não tinha habilidade para o desenho, tentou obter através da câmera escura uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa. Recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmera escura, obtendo uma fraca imagem parcialmente fixadas com ácido nítrico. Como essas imagens eram em negativo e Niépce pelo contrário, queria imagens positivas que pudessem ser utilizadas como placa de impressão, determinou-se a realizar novas tentativas.

Após alguns anos, Niépce recobriu uma placa de estanho com betume branco da Judéia que tinha a propriedade de se endurecer quando atingido pela luz. Nas partes não afetadas, o betume era retirado com uma solução de essência de alfazema. Em 1826, expondo uma dessas placas durante aproximadamente 8 horas na sua câmera escura fabricada pelo ótico parisiense Chevalier, conseguiu uma imagem do quintal de sua casa. Apesar desta imagem não conter meios tons e não servir para a litografia, todas as autoridades na matéria a consideram como "a primeira fotografia permanente do mundo". Esse processo foi batizado por Niépce como Heliografia, gravura com a luz solar.




Primeira fotografia de Niépce em 1826, tirada da janela do sótão de sua casa de campo em Le Gras em Chalons-sur- Saône, na França.

A FOTOGRAFIA NO BRASIL

O francês de Nice, Antoine Hercules Romuald Florence, chegou ao Brasil em 1824. Entre 1825 e 1829, participou como 2o desenhista de uma expedição científica chefiada pelo Barão Georg Heirich von Langsdorff, cônsul geral da Rússia no Brasil.

Em 1830, diante da necessidade de uma oficina impressora, inventou seu próprio meio de impressão, a Polygraphie, como chamou. Seguindo a meta de um sistema de reprodução, pesquisou a possibilidade de se reproduzir pela luz do sol e descobriu um processo fotográfico que chamou de Photographie, em 1832, como descreveu em seus diários da época anos antes da Daguerre.Em 1833, Florence fotografou através da câmera escura com uma chapa de vidro e usou um papel sensibilizado para a impressão por contato.







Enfim, totalmente isolado e sem conhecimento do que realizavam seus contemporâneos europeus, Niépce, Daguerre e Talbot, Florence obteve o resultado fotográfico.

A evolução da fotografia se evidenciou com a evolução das câmeras fotográficas, hoje todos podem ter uma câmera digital, seja um modelo simples, sofisticado ou até embutida num aparelho celular. Porém poucos são os fotógrafos, pois essa atividade é uma ARTE.
Como arte, exige a habilidade e talento do artista.

Recentemente, revirando "coisas de gavetas", encontrei um CD que continha fotografias digitais presenteadas pelo amigo e fotógrafo Celso Larrossa.

Lembraremos dele sempre com uma câmera, fotografando ao acaso, nos momentos mais comuns, geralmente não sabíamos que estávamos sendo fotografados, porisso, a naturalidade das expressões. Muito diferente das "caras de retrato", comum da maioria das fotos.
Aqui estão alguns rostos que encontrei no CD, meus e de meu marido. A montagem é minha.


Colagem com fotos de Celso Larrossa

Faz quase um ano ....saudades, nosso artista.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Final de tarde de uma terça-feira


O jogo de tênis


Hoje a tardinha, após trabalhar todo dia, eu e meu marido, Cachoeira, fomos jogar tênis no Dunas Clube.

Ontem a Nilsa Costa, com mais de 70 anos de idade, mas assídua frequentadoras das quadras e amante desse esporte, nos propôs um jogo de dupla mista.

Ela convidou o Larangeira, o Cachoeira e eu.

Foram bem legais os sets, deu para suar bastante. Tanto eu como o Cachoeira tivemos que nos esforçar para acompanhar aquela dupla de veteranos.

Fico feliz de ver gente que "esquece" a idade e se dedica com tanto gosto pelas atividades desportivas. Eles são exemplos de gente que superaram problemas de saúde e familiares e estão lá, liberando "endorfinas".

Além de tudo são pessoas simpáticas e amáveis. Eles são exemplares.

Foi um ótimo final de tarde!



Senhoras que formam o Clube de jogadoras de Tênis (veteranas). Dona Nilsa é a primeira à direita (de cinza).

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Selinho de reconhecimento


Retribuo esse selinho para Luciana e Lídia

Ofereço esse selinho para Clarissa, Ana, Tuize e Ana Cláudia

O trabalho no sítio


Trabalho que descansa!
"Trabalho, em sentido amplo, é toda a atividade humana que transforma a natureza a partir de certa matéria dada. A palavra deriva do latim "tripaliare", que significa torturar; daí passou a idéia de sofrer ou esforçar-se e, finalmente, de trabalhar ou agir".

Nos chamados "dias úteis", todas as manhãs ao acordar vou trabalhar. É através dessa atividade que obtenho parte do dinheiro que irá colaborar com as despesas da família e pessoal.
Horário de chegada, horário de saída, tarefas para cumprir, deslocamentos, ou seja, até à noite muito "corre-corre".
Têm aqueles "trabalhinhos" que até a gente nem conta, mas que no final da semana "pesam no corpo", tais como supermercado, algumas tarefas domésticas e com a família.
Sempre que possível,guardo a tardinha para alguma atividade física, cultural ou de lazer.
Sexta-feiras, após às 17 horas, encerro minhas atividades de trabalho oficial.
Qual será a razão de sábado ou domingo, dias oficialmente dedicados ao descanso, gostar tanto de trabalhar?
Mas não é de um trabalho igual ao que faço durante toda a semana, para dizer a verdade, odeio falar de medicina, doença ou aulas nesses dias!!!!
Gosto das atividades feitas para a família, para meus cães e minha casa.
Agora descobri outra forma de descansar trabalhando: o sítio.
Não estou sozinha nessa, minha família também pega firme no trabalho.


Cachoeira na capina

Eu, cortando a grama

Felipe aguando a horta


Flávia, cuidando a horta

, fazendo o almoço

Com certeza, nosso corpo pode ficar cansado. mas nossas mentes ficam "leves"!

Boa semana de trabalho aos leitores!

sábado, 21 de novembro de 2009

Atenção! Pet Shop, cuidado!

Alguns animais foram domesticados para convívio com o homem, por questões de companheirismo, divertimento ou até mesmo trabalho.

Poderíamos citar uma lista de animais, tidos como de estimação, mas sem dúvidas, o cão e o gato, são os mais populares entre os bichos de estimação.

O cão (Canis lupus familiaris) é talvez o mais antigo animal domesticado pelo ser humano.

Surgiu da domesticação do lobo cinzento asiático pelos povos daquele continente há cerca de 100.000 anos. Hoje existe uma grande variedade de raças além daqueles sem raça definida, os SRD, descendentes de diferentes raças, popularmente denominados, aqui no Brasil, de "vira-latas". O cão é um animal social e possui várias características que o tornam de grande utilidade para o ser humano. O " cão é o melhor amigo do homem" ninguém coloca em dúvida essa amizade tão forte e duradoura entre espécies tão distintas.



O gato (Felis silvestris catus), também conhecido como gato caseiro, gato urbano ou simplesmente gato, também é um popular animal de estimação. A domesticação dessa espécie, oriunda do continente africano, é muito antiga. São animais bastante populares, servindo ao homem como um bom animal de companhia, e ainda utilizados por agricultores e navegadores de diversos países, como um meio barato de se controlar a população de determinados roedores.



Na atualidade, os "bichos de estimação" ganharam lugar de destaque na sociedade. Um grande número de pessoas possuem um animal de estimação, dedicando ao mesmo, muita atenção e carinho, na maioria das vezes. Proliferam os serviços veterinários dedicados aos pequenos animais. Outros serviços como hotéis, cuidadores, adestradores e estabelecimentos comerciais voltado aos "pets" surgem a cada instante, pois o mercado se mostra favorável a esses empreendimentos. São os chamados PET SHOP que surgem a cada esquina, oferecendo artigos especializados, rações, banho, tosa, etc. De forma alguma sou contra esse tipo de serviço, até conheço bons estabelecimentos, dirigidos por pessoas responsáveis e capacitadas. Confesso que até já tive vontade de ter um Pet Shop, pois para quem não sabe, além de adorar cães e gatos, sou veterinária, embora não exerça essa profissão, tendo optado pela medicina humana.


Estou escrevendo essa postagem porque nessas últimas semanas fiquei sabendo de episódios inconcebíveis envolvendo alguns Pet Shop de Pelotas. Não citarei o nome dos envolvidos, mas amigos, cuidado! Nem sempre esses estabelecimento são capacitados para os serviços que oferecem.

Recentemente, cheguei a casa de uma amiga que queixava-se do serviço de um Pet Shop próximo a sua casa. Ela havia deixado seu cão, muito estimado, para um banho, pois a família tem agro-negócios na zona rural e, às vezes, quando vão à fazenda, levam o canino.

O animal tinha retornado sujo e com odor forte. Levou-o para esse estabelecimento, tendo solicitado que, após o banho, logo fosse dado um telefonema para que ela fosse buscá-lo, pois não gostaria que ele esperasse preso dentro de uma gaiola, por muito tempo, pois o mesmo não está acostumado e esse tipo de tratamento.

O animal ficou a manhã toda no Pet, provavelmente, ficou horas dentro de uma gaiola e retornou para casa com as manchas brancas do pêlo sujas e com "fedor" (realmente parecia que nem tinha sido lavado). Fui testemunha, vi com meus olhos e senti com meu nariz. É lógico que minha amiga não levará mais o cão nesse estabelecimento. Ainda bem que sei onde fica, não recomendarei à nenhum amigo.

Dias após ocorreu algo pior. Minha funcionária, moradora na praia do Laranjal, às 8 horas da manhã, deixou sua cadelinha vira-lata, muito querida e bem tratada, para banho e tosa, num Pet Shop lá localizado. Às 10 horas recebeu o telefonema do Pet Shop, mas não era para ir buscar a cadela, mas para avisá-la que eles tinham perdido o animal. Acreditem!!!

Disseram-lhe que antes do banho a cadela havia se assustado e saído correndo da loja até sumir.

Foram três dias de angústia da família até encontrá-la na beira da praia totalmente desorientada, suja e faminta. E, pela informação que tive, ficou por isso mesmo: "seu cão fugiu" (onde está a responsabilidade de alguém que recebe um animal de estimação aos seus cuidados?).

Hoje recebi o telefonema de outra amiga. Estava indignada, com toda razão. Pela manhã deixou sua cachorrinha para banho e tosa, num Pet Shop da zona norte da cidade. Quando o animal foi trazido para casa, observaram um ferimento no olho da mesma. Era uma úlcera de córnea, provavelmente, causada pela focinheira colocada no animal na hora do banho. A loja tentou dizer que a cachorra já estava com o ferimento, mas minha amiga tem certeza que entregou o animal sem nenhum ferimento, pelo menos ofereceram o tratamento pois havia veterinário no local, embora não seja justificável.

Atenção! Pet Shop, cuidado!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Domingo no sítio

Depois de uma semana de sem chuvas, no sabádo choveu. Esse é o melhor dia para irmos ao sítio, pois aos domingos,nessa época de primavera, há um maior movimento em nossa floricultura, logo no dia em que temos menos funcionários. Mas acreditamos na previsão metereológica, domingo seria sem chuvas. Deu certo. Fomos para o Cerro Alto pela manhã. Eu, Cachoeira, Felipe e Flávia, mais tarde nossos assíduos visitantes, Jé e Carolina, apareceram para o almoço, dessa vez acompanhado da senhora Lais Duquia Moraes, mãe do Jê. Nós havíamos levado uma costela para assar em nossa improvisada churrasqueira, os visitantes chegaram com um ótimo reforçe, carne no palito. É uma comida de origem árabe, feita de carne moída e bastante tempero. Coloca-se os espetinhos para assar, excelente entrada. Também teve a salada, para os da fase "light", com vários ingredientes recolhidas da horta do sítio. A cerveja foi buscada na cidadede Morro Redonda, que fica distante 4 Km do sítio. Todos muito comedidos, pouco mais de uma lata de Brahma para cada. O chimarrão sim, "rolou" todo dia. Eram duas cuias circulando. A horta teve um bom progresso no sentido de organização e limpeza. Os "meninos" (Jé, Felipe e Cachoeira), passaram quese todo dia em função com a mesma. No meio da tarde tivemos a visita dos ex-proprietários do local, um casal de meia idade de origem italiana, muito gentis. Porém acho que estão com problema de se desligarem do local, pois ficam dizendo que irão retirar seus pertences de lá, mas nunca o fazem. Acabei convencendo-os de levarem muitos objetos embora, pois vi que o carro dos mesmos era bem grande. A luoça e os artigos de cozinha da senhora, a qual apelidamos de "mãe", pois é assim que é chamada pelo seu marido, Sr. Max, foi toda embacotada por mim, para eu mesmo trazê-la para cidade, com a sua permissão, é claro. O entardecer estava muito agradável, enqnto uns acabavam os afazeres na horta, outros tomavam chimarrão "apreciando o serviço". À noite o Cachoeira fez um carreteiro com o resto da carne do almoço, colocando couve da nossa produção.Todos adoraram, pois a fome é o melhor tempero. Saimos de lá em torno das 21 horas. O Felipe e a Flávia só retornaram hoje. Foi um domingo muito agradável.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cão e Gato, na sexta-feira 13

Hoje é dia 13 de novembro de 2009, SEXTA-FERA!
A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.
Contudo, poucos sabem dizer qual é a verdadeira origem da “Sexta-feira 13”. De fato, as possibilidades de explicação para esta crença se encontram difundidas em diferentes culturas espalhadas ao redor do mundo.


Não quero, nesse dia, comentar sobre AZAR ou SORTE. Hoje o fato que me sensibilizou ocorreu às 08 horas da manhã, quando eu ia para o trabalho, envolvendo um cão e um gato.
Costumo sair de casa sempre "com o horário apertado", acho que não tem "cura esse mal". Dificilmente falto ao serviço, mas costumo chegar na hora exata ou alguns minutos após. Porisso vou sempre atalhando o caminho para chegar a tempo.
Hoje dobrei na rua que leva a sede da RBS TV Pelotas, no bairro Areal. Ai peguei uma pequena quadra que conduz a rua Mário Peruque.
No encontro dessa quadra com a rua Mário Peruque há uma curva,nela obsevei uma motocicleta que desviava de algo. Era um pequeno gato siamês, indeciso se retornava ao acostamento ou atravessava a rua.
Diminui a velocidade e fiquei observando. O gatinho retornou ao acostamento e aproximou-se de um filhote de cão, morto. Parei o carro, pasmem, o gatinho andava na volta do pequeno cão e o cheirava. Senti que deveriam se conhecer previamente.
Próximo à cena havia um armazém, com uma senhora na frente. Perguntei se conhecia o dono dos animais. Ela disse que não e contou-me que alguém, de carro, os havia abandonado ali, desde ontem.
O cão, acabou sendo atropelado e morreu, então o gatinho ficou parado ao seu lado, mas já estava começando a tentar atravessar para o outro lado da rua.
Eu não tinha como pegar o gato. Adotá-lo nem pensar, pois, infelizmente, meus cães não gostam de gatos e, como eu já estava atrasada, não pude resolver o problema do gato, levando-o a algum lugar em que pudesse ser adotado ou mais seguro do que aquela esquina.
Várias vezes durante o dia a cena me veio a memória.
Como podem abandonar dois filhotes, ainda mais num lugar tão perigoso, onde a morte é quase certa?
Com cereteza, não é o cão o maior inimigo do gato, mas o homem o pior amigo dos animais! Com exceções é claro.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Meu aniversário!

Nossa! Os dias voam! Mas como, se não são alados? Fiquei três dias sem entrar na Internet, hoje já é quarta-feira, meio da semana....
Acabo de chegar em casa, são quase 20 horas, estava fazendo prova lá no curso de francês..essa vida escolar.... mas eu gosto.
Tenho que estar, às 21 horas, na casa de Laurinha Satte Alam, parceira de pádel. Hoje ela festejará seu aniversário, "atrasado". É comum as padelistas trocarem a data do aniversário! O importante é festejar, sozinha ou de parceiria com outra aniversariante.
Esse ano festejei em outubro (nasci em setembro), junto com a amiga Rose, também nascida em setembro. Nós as duas somos torcedoras do Esporte Clube Pelotas,o Lobão, que nesse ano conseguiu acesso a primeira divisão do futebol gaúcho para 2010. Vamos lá lobo!
Fizemos uma janta na churrasqueira do pádel do Dunas Clube, mas não foi churrasco. Bizo Vianna, também do pádel e lobão, fez um excelente camarão na abóbora e, seu Júlio, do bar do clube fez um buffet de saladas.
Estava ótimo, foi o comentário dos convidados, achei sincero o elogio. O Bizo cozinha muito bem e as saladas do bar do Dunas Clube são muito boas.
A noite foi agradável, enfeitamos o ambiente com as cores amarelo-azul, de nosso time, e o homenageamos nos seus 101 anos, feitos agora em outubro.
Aqui estão algumas fotos do evento.



domingo, 8 de novembro de 2009

Um sábado chuvoso

Sábado no sítio

Sábado,dia 07 de novembro de 2009, a manhã iniciou cinzenta, mas ainda não chovia. Foi uma semana chuvosa em Pelotas, cidade alagada, árvores que tombaram, muito trabalho para CEEE, porém meu filho Felipe, já na sexta-feira, rumou para o sítio. Camionete carregada, promessa de limpeza e organização. Era a priemira vez que um de nós, novos proprietários do sítio do Cerro Alto iria para ficar lá também à noite.
Eu e o Cachoeira ficamos de ir sábado pela manhã, tínhamos que levar mesa, cadeiras, armário, alguma louça e dois funcionários para ajudar na capina, optamos por começar limpando a horta, pois há muita coisa boa perdida no meio do pasto.
Minha sobrinha Carolina e Jé, se noivo, ficaram responsável pelo primeiro churrasco na propriedade campestre. Às 10 horas nos emcomtramos no trevo de acesso a BR, próximo aos pavilhões da Fenadoce. Então partimos em direção ao Morro Alto. Eram dois carros e a Kombi, dirigida pelo Cachoeira. A Clarissa, minha filha, foi no meu carro, para conhecer nosso novo "empreendimento".
No caminho já começava uma pequena chuva que se manteve assim por todo dia.
O churrasco foi divertido, os empregados trabalharm pouco, ficaram mais tempo conosco no galpão, fugindo da chuva.
O Felipe já havia organizado o galpão, estava capinando quando chegamos. Disse que tinha passado uma boa noite, embora sozinho. A Flávia, sua namorada, faz especialização em Porto Alegre, em sábados alternados.
O Jé fez um assado de primeira, eu fiz "arroz" e salada, É lógico que um pouquinho de cerveja bebemos, mas não demais, só no almoço, pois temos que tomar a estrada na volta.



O Cachoeira estava que "nem criança com brinquedo novo", feliz, andando na chuva e fumando charuto.
A Clarissa deve ter achado que, "só nos mesmos", gastar dinheiro em "sítios", mas gostou de passar o dia lá, mas nos revelou ser muito urbana para o local. A Luciana nem foi, pois nesse sábado trabalhava no MAB.
A tardinha voltamos. O Felipe ficou, dormiu lá, acabou de chegar em casa. Vou saber novas notícias do sítio.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Edith Piaf - Um hino de Amor - Cine Club MAB

Édith Giovanna Gassion, mais conhecida como Édith Piaf, (Paris, 19 de dezembro de 1915 - Grasse, 10 de outubro de 1963) foi uma cantora francesa reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson.

Edith Giovanna Gassion nasceu na Belleville, Paris (um bairro de imigrantes). Sua mãe Annetta Giovanna Maillard, era de ascendência italiana e cantava em café com o pseudônimo de Line Marsa. Seu pai Louis-Alphonse Gassion era acrobata de rua e tinha um passado teatral. Quando pequena Edith, foi deixada por um curto período com a avó materna. A avó na época trabalhava em um bordel, o que fez com que Edith tivesse contato com prostitutas e seus clientes, o que ocasionou nela um profundo impacto em sua personalidade e visão sobre a vida.

Em 1929, Edith começou a cantar e se junta ao pai em suas acrobacias de rua. Não demorou muito ela já estava cantando pelas ruas sozinha. Aos dezesseis anos, Edith se apaixonou por Louis Dupont com quem teve uma filha, Marcelle, que morreu logo depois de meningite.

Após tentar inutilmente mostrar seu trabalho a algumas gravadoras e editoras, em 1935 ela conhece Louis Leplée, gerente do cabaret Le Gerny’s, situado na avenida Champs Élysées, em Paris. Foi ele quem a iniciou na vida artística e a batizou “Piaf” - passarinho. No ano seguinte ela assina contrato com a Polydor e lança seu primeiro disco Les Mômes de la cloche.


Non, Je Ne Regrette Rien
Edith Piaf


Composição: Michel Vaucaire / Charles Dumont

Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Ni le bien qu'on ma fait,
Ni le mal - tout ça m'est bien égal!

Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
C'est payé, balayé, oublié,
Je me fous du passé!

Avec mes souvenirs
J'ai allumé le feu,
Mes chagrins, mes plaisirs,
Je n'ai plus besoin d'eux!

Balayé les amours
Avec leurs trémolos
Balayés pour toujours
Je repars à zéro...

Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Ni le bien qu'on ma fait,
Ni le mal - tout ça m'est bien égal!

Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Car ma vie, car mes joies,
Aujourd'hui, ça commence avec toi!

Recentemente, onde estudo françês, no Centro de Idiomas MAB, assistimos ao filme PIAF Um hino de Amor, de Oliver Dahan, tendo como atriz Marion Cotillard.
Belíssimo! Vale a pena assisti-lo.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Terça-feira com "cara" de segunda-feira


Feriadão, termo usado para "feriado comprido", ou seja, quando uma data de algum festejo histórico ou religioso, ocorre numa sexta-feira ou segunda-feira, imendando-se ao final de semana. Quando o feriado ocorre no meio da semana, é comum ser tranferido para o próximo do sábado ou domingo. Foi o que ocorreu recentemente. No dia 28 de outubro é comemorado o dia do funcionário público, nesse ano o feriado foi transferido para sexta-feira, 31 de outubro. Como sou funcionária da Secretaria da Saúde de Pelotas, meu "feridão" durou 3 dias e meio, pois o dia dos finados, caiu na segunda-feira.
Parece que vai ser longo, mas quando vemos já acabou. Muitos planos que fizemos para esses dias acabam não ocorrendo. Com certeza é uma boa pausa, sair da rotina sempre é bom.
"Segunda com cara de domingo", "terça com cara de segunda!" Então temos que ficar de olho na agenda se não podemos deixar de fazer algo importante por confundir os dias.
Essa semana vai ser mais curta, logo a sexta-feira chegará. Tempo que voa!
Tenham uma ótima curta semana.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sítio do Cerro Alto

SÍTIO DO CERRO ALTO - MORRO REDONDO




Chácara ou sítio , no Brasil, é uma pequena propriedade rural para a criação de animais e cultivo de frutas e legumes. De modo geral, um sítio é menor que uma fazenda. É comum entre as pessoas que possuem um sítio possuírem também uma casa na cidade. Em tempos mais recentes, os sítios tornaram-se também uma propriedade destinada à recreação e lazer durante fins-de-semana, para buscar tranquilidade e contato com a natureza, o que não é possível na cidade. Para isso, os sítios costumam ter cavalos para passeio, além de e outros pequenos animais. Alguns sítios têm o privilégio de ser cortado por um riacho, o que torna o banho nele uma atividade muito agradável.
Desde que casamos, eu e o Cachoeira, sempre tivemos vontade de ter um sítio rural, próximo à cidade. Diversas vezes, estivemos quase comprando algum, mas na hora sempre desistíamos.
Moramos, há 22 anos, fora da zona central de Pelotas, a caminho da praia do Laranjal. Nosso espaço é amplo, por isso a "vontade do sítio" foi sendo sempre adiada.
Nosso filho Felipe tem bastante coisa em comum conosco e, ultimamente, ficou nos "atiçando" em relação a ter uma sociedade com ele no meio rural.
Recentemente a ideia acabou se concretizando. Adquirimos alguns poucos hectares, no município de Morro Redondo. Fica distante uns 50 Km de nossa casa. O lugar é muito lindo. Tem um açude com peixes, horta e pomar, além de uma bela mata nativa.
A casa terá que sofrer alguns "ajustes", mas o galpão e excelente. Aqui estão umas imagens do local. Acho que já estou "apaixonada" pelo local.


Cachoeira na cancela


Eu com a casinha ao fundo


Felipe e Cachoeira



Vista do açude

O lugar é alto, a paisagem é linda!