É muito bom rever as pessoas que um dia conhecemos, convivemos e gostamos tanto.
Nossos amigos de infância são dessa pessoas especiais, pois mesmo que o tempo e a distância tenham nos separado, eles sempre estarão vivos e presentes em nosso coração. É bom relembrar os momentos compartilhados, serão eternos em nossa memória, enquanto nossa saúde permitir e nossa vida existir.
Outro dia, em pleno meio de uma semana, recebi a notícia que uma grande amiga de minha infância estava em Pelotas. Acompanhava sua mãe em negócios de família. Telefonou para minha casa, após achar o nome de meu marido na lista telefônica, combinou vir almoçar conosco no dia seguinte, antes de retornar para sua atual cidade de moradia.
Nossas famílias já se conheciam, pois tinham parentes em comum, mas nós começamos nosso relacionamento em 1963, aos 5 anos de idade, no Colégio São José, no Jardim da Infância, como antes se chamava a pré-escola.
Na 1ª série do primário (atual 1º grau), nossa amizade se consolidou. Ficamos "carne e unha". Andávamos sempre juntas na escola, à tarde íamos uma na casa da outra, fazer os temas e após brincar.
Nos finais de semana geralmente também nos encontrávamos. Aprendemos muitas coisas juntas, além de ler e escrever. Adorávamos andar de bicicleta, brincar pelas calçadas (comum naquela época), fazer "travessuras"....
Nosso ponto mais em comum era a música. Gostávamos muito de cantar. Eu também aprendi a tocar violão, chegamos até fazer uma dupla, a Mini-dupla, para nos apresentarmos num programa infantil na Rádio Cultura. Era nos domingos pela manhã, éramos incentivadas e patrocinadas por meu pai, que também adorava a música.
Foram uns sete anos de intensa convivência. Porém aos 12 anos nossas vidas tiveram destinos diferentes. Minha amiga foi morar em Porto Alegre, pois seu pai foi trabalhar naquela cidade.
Eu continuei em Pelotas, lembro até hoje como foi difícil nos primeiros meses. Sentia muita saudade da amiga.
Nosso meio de comunicação passou a ser por cartas, no mínimo umas três por mês. Nas férias sempre que dava nos encontrávamos. Por muitos anos foi assim.
Já universitárias, nossa relação foi esmorecendo, o que seria natural. Quando casei ela foi uma das madrinhas. Quando morei por um ano em Porto Alegre, durante o mestrado de meu marido, voltamos a covivência, mas retornamos à Pelotas. Ela casou-se e foi morar em Guaíba.
No corre-corre de nossas vidas fomos nos distanciando, mas sempre lembro com muito carinho daqueles tempos.
Adorei revê-la naquele dia. Nossas vidas atualmente são bem diferentes. Seguimos carreiras bem distintas profissionalmente.
Ela veio acompanhada de sua mãe, hoje com 80 anos de idade, mas muito lúcida e sempre alegre e simpática.
Que bom rever minha amiga! Adorei....
2 comentários:
Como é bom rever amigos de infancia,esta tua amiga só pode ser a Lika não é?, e voltar a ler teu blog já estava com saudades.
Beijos!!!
Adoro estes reencontros!
Amigo de verdade é pra toda a vida, mesmo que não estejam presentes no nosso cotidiano!
Um beijo!
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