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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Gatos 3ª parte



Paquita era uma gata preta, comum como quase todo gato preto. A má sorte que os gatos pretos supostamente trazem para mim é só superstição.
Paquita chegou à nossa casa quando nossos filhos eram bem pequenos. Foi trazida pelo meu marido e por meu filho Felipe, chegou como sendo um macho, só alguns dias é que vi que o animal era fêmea. Foi dada pelo seu Oliveira, pai de nosso amigo Avelino.
Seu nome, escolhido pelas crianças, foi motivado pelas meninas do programa infantil da Xuxa Meneguel, as Paquitas.
Era um gato dócil e manso, mas gostava de roubar. Uma vez ao chegarmos para o almoço, nossa empregada nos comunicou que a gata tinha roubado a carne que estava descongelando sobre o balcão da pia da cozinha.
Até hoje lembro da Luciana, com uns 2 anos de idade, deitada no sofá, chupando um de seus dedos polegares e, com a outra mão, fazendo cafuné na barriga peluda de Paquita.
Tinhamos cães em casa, mas conseguiam suportar a gata. Não era uma amizade, mas se respeitavam.
Certa vez notamos que ela havia engordado, não deu outra, estava prenha. Teve 3 gatinhos totalmente brancos.
Doamos 2 deles e acabamos ficando com uma das fêmeas, a Dafne. Após, decidimos castrá-la.
Não sabemos como ocorreu, mas Paquita sofreu algum acidente, fez uma fratura em uma das patas traseira. Foi levada ao hospital da Faculdade de Veterinária para tratamento. Voltou com a pata muito estranha, virada para fora, lembrava até um cachimbo. Caminhava, defecava, mas só conseguia urinar se sua bexiga fosse apertada. Levávamos o animal ao vaso sanitário para "esvaziá-lo", caso contrário, perdia a urina involuntariamente, aos pingos.
Assim ela sobreviveu por alguns anos. Um dia desapareceu, nunca mais a encontamos, com certeza morreu.

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